domingo, 16 de outubro de 2011

no ápice

sim, eu sei que ainda falas no meu nome, o quanto és sincero consigo mesmo nas horas de caos, serias novidade pra mim se um dia cruzares aquela porta serei tão frio que voltarás atrás daquela semente a qual jogastes um dia pela janela da minha residência, a qual me deu um pé de dor, enorme, rachastes as paredes de minha casa com tua má fé, com teus olhos de dor feristes meu peito a ferro a fogo, e com tua bruxaria, feiticeira barata, me jogou no precipício, o qual pensei que não suportaria, mas com tanta agonia que jazia e corria em minhas vias flutuei em meu próprio ser como se fosse possível tornar-se fantasma do vão, vácuo profundo, sem fundo, éramos assim, donos de um línguajar marcante, donos das concordâncias, usávamos sem preponderância, hoje ciciamos um do outro, somos atônitos aos encontros, em límpidos momentos de pura desordem de súbito.

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