sábado, 27 de agosto de 2011

feito

feito de carne pura, em carne-viva, sinto cru entre os dedos e dolorido nas unhas, sou o que sou, e já fui outros, hoje já não conto os de antigamente, são como livros empoeirados na estante, só contam histórias de quando o diabo era moleque, hoje ele já é velho feito, adora aprontar conosco, estou fechando as portas para os dias de cão, e as noite de inferno, mesmo sabendo que elas voltam a bater, mesmo sem querer, acho que ainda sinto aquele lágrima descer.

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